"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar. Não ande na minha frente, talvez eu não queira seguí-lo. Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos."

Ao longo da história, a humanidade sempre demonstrou grande fascinação pelos dragões, seres que fazem parte dos mitos e lendas de quase todas as culturas do mundo sejam entre os Inuit, astecas ou chineses. Esses povos nunca estiveram em contato, mas conceberam a mesma criatura mitológica. A fascinação pelos dragões existe na história da maioria das culturas. Entre todas as criaturas fantásticas e mitológicas, os dragões são as mais famosas e amplamente difundidas. Sejam eles bons ou maus, suas histórias passaram de geração em geração, desde o início dos tempos, em quase todas as sociedades.

No antigo folclore ocidental, os dragões eram freqüentemente retratados como criaturas más e perigosas. Lendas da Idade Média mostram a matança de dragões como um rito de passagem para os cavalheiros. Já as culturas orientais consideravam os dragões um símbolo de sorte e poder, uma crença assimilada pela cultura ocidental contemporânea.

Dragão Pré-histórico

Os dragões do período cretáceo foram os maiores animais voadores que já existiram. O dragão pré-histórico é descendente do grupo de dragões aquáticos ou semi-aquáticos que ocupou os pântanos costeiros há mais ou menos 200 milhões de anos, no final do período Triássico, e que deu origem a espécies marítimas e terrestres. As espécies terrestres eram inicialmente quadrúpedes e corriam sobre as quatro patas sem poder voar ou cuspir fogo. Uma dessas espécies desenvolveu a habilidade de correr sobre as pernas traseiras. Como as pernas dianteiras deixaram de ser usadas para se manter de pé ou correr, continuaram evoluindo, transformando-se eventualmente em asas e tornando o vôo possível. Este processo é quase exatamente igual ao da evolução do vôo dos pássaros, descendentes de um pequeno dinossauro bípede.
Em determinado momento – e não existem provas fósseis desta teoria -, os dragões teriam hospedado no intestino uma bactéria ativa capaz de produzir hidrogênio. Isto permitiria que, apesar do seu tamanho, os dragões não sofressem as mesmas restrições de vôo dos pássaros e morcegos, e chegassem a serem os maiores animais voadores da história, desafiando um dos maiores carnívoros daquela época, o Tiranossauro Rex. Além disso, os dragões teriam ingerido minerais inorgânicos, tais como platina, provocando a ignição catalítica do hidrogênio produzido nos intestinos. Esta potente arma, o fôlego de fogo, completou o arsenal do dragão. Começava então, o reinado do dragão pré-histórico.

Dragão Marinho
Algumas das primeiras espécies de dragões eram aquáticas ou semi-aquáticas e vasculhavam os pântanos e as costas litorâneas, vivendo, na verdade, de maneira muito semelhante aos crocodilos modernos. Quando há cerca de 65 milhões de anos, uma explosão cataclísmica provocou a extinção em massa dos seres vivos, estes dragões aquáticos sobreviveram. Uma eventual mutação dotou estes dragões com um terceiro par de membros, suplementares aos outros dois, e fez desta nova espécie a única classe de vertebrados de seis pernas.
Alguns destes novos dragões recolonizaram a terra, tornando-se completamente terrestres. Seus membros suplementares evoluíram nas asas totalmente funcionais dos dragões voadores. Outros permaneceram aquáticos, especializando-se mais e mais em recursos alimentares marinhos, como os crustáceos, peixes e tartarugas, animais que conseguiam pegar nas águas rasas do litoral. Com o passar do tempo, eles evoluíram adaptando-se a uma vida plenamente aquática e suas asas rudimentares transformaram-se em  barbatanas.
Os peixes ficavam presos na boca dos dragões, cada vez maior e mais longa, e armada com um grande número de dentes afiados que podiam segurar as presas escorregadias. Asas, é claro, eram obstáculos e inúteis na água, e, com o tempo, diminuíram e desapareceram. O exemplo mais famoso de dragão marinho talvez seja o Monstro do Lago Ness.

Dragão da Floresta
Os dragões da floresta viviam em matas densas e bambuzais. Eles mantiveram a forma corporal longa e sinuosa dos seus ancestrais aquáticos, uma adaptação útil para atravessar com rapidez a vegetação quase impenetrável da floresta. Conseguiram também reter a capacidade de nadar e, em épocas de muito calor, ou escapando de perigos como os incêndios nas florestas, eles tinham a alternativa de voltar aos rios.
As asas dos dragões da floresta eram curtas e incapazes de voar. Entretanto, estes dragões eram capazes de saltos extraordinários, curvando seus corpos em forma de uma espécie de aerofólio, conseguindo um “impulso” extra das pequenas asas e reduzindo seu peso graças às vesículas de vôo cheias de hidrogênio, como as dos dragões pré-históricos.
Alguns descendentes dos dragões da floresta saíram das matas em busca de alimentos em terrenos abertos, resultando nos magníficos dragões que habitaram a China e o Sudeste da Ásia, além de outras subespécies isoladas que viveram nas ilhas japonesas.

Dragão da Montanha
O dragão da montanha é assim denominado porque durante o período medieval viveu restrito principalmente às montanhas e a outros habitats remotos. O nome, entretanto, é um pouco inapropriado, pois antes de sofrer a pressão da agricultura e do crescimento da população humana, a espécie vivia muito mais espalhada nas florestas das planícies e não ficava restrita às montanhas.
Como todos os dragões do período pós-Cretáceo, os dragões da montanha tinham seis membros: um par de asas, além dos dois pares de pernas, resultado de uma vantajosa mutação que ocorreu após a extinção do dragão pré-histórico de duas pernas e duas asas.

O corpo  do dragão da  montanha era relativamente curto, se comparado ao do dragão marinho. Um corpo compacto era essencial para voar, pois uma coluna vertebral longa e flexível é uma desvantagem para o vôo. A cauda era tão longa quanto o corpo, com uma estrutura em forma de ponta de flecha e afiada como uma lâmina, que servia como arma defensiva. Um golpe lateral da cauda de um dragão poderia decepar o braço de um homem.

 Vejam mais significados em:Dragões 

Vejam mais imagens: Dragões

Comentários em: "Simbologia dos Dragões" (29)

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  26. Olá, gostaria de saber quem desenvolveu essa teoria sobre os dragões. Estava procurando umas imagens de dragão e vi a tese descrita na sua página. Isso é sério mesmo ou é só coisa de RPG? Abraços.

    • Boa Tarde! Recomendo esse documentário http://www.youtube.com/watch?v=dAAIc16x2oc

      • Olá novamente:
        Vi o documentário que você me mandou. É bem menos convincente do que aquele das sereias, que parecia mais verídico. O formato dessa produção se assemelha muito a uma ficção, o que é nada bacana. Fica parecendo um papo sensacionalista de maluco sem muito embasamento. Por outro lado, eu não acredito nem na tese do meteoro que bateu na terra extinguindo os dinossauros e quem defende essa teoria não consegue explicar direito como outras criaturas sobreviveriam a um desastre desses. Mesmo que não haja nenhuma testemunha ocular pra confirmar essa história, pra extinguir os saurídeos bastaria uma mera bactéria que ia fazer o mesmo efeito sem causar esse escarcéu todo do impacto com o planeta. Com todo respeito Cássia, mas acho que tem hora que esses gringos sonham muito, ainda que isso se aplique a cientistas. Em relação a provas sobre essa história de dragões, isso tinha que vir à público com transparência. Fica parecendo mais que existem “assuntos que não podem ser lidados com austeridade” simplesmente porque alguém pode não aceitar essa história, o que só gera ceticismo. Parecido com o documentário sobre as sereias, só que aquele foi mais sério, mostrando imagens de apreensão que as autoridades fizeram sobre o material dos pesquisadores, o que arranha muito a imagem do estado sobre a comunidade científica. Penso que isso é um assunto muito controverso e de pouco interesse que se venha à tona qualquer fato comprovador cabal. Além disso, esses canais pagos adoram criar lorotas pra ter programação e acabar virando alvo de piadas como o History Channel já foi por causa de ETs – vide um episódio do South Park sobre o mesmo. Aí fica feio, não acha? Nem por isso vou deixar de gostar de dragões, acho símbolos muito bonitos que já estamparam muitas bandeiras pra serem substituídos pela cruz cristã. Parece que caçaram os dragões de uma forma ou de outra mesmo né?

        Abraços.

      • Boa Tarde!

        Concordo! Fica como se tudo estivesse sob uma penumbra.

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